E esse post é para você que se pergunta se está vivendo como deveria.
Essa semana queremos falar de vida, dos seus ciclos, das suas dores, dos seus prazeres. De vida de uma forma completa.
Quando olhamos para o que mundo oferece, vamos encontrar inúmeras formas de viver. Em cada sociedade, em cada rede de relacionamento, em cada forma de vida está presente uma matriz. A matriz é a forma como as regras da vida se apresentam, como as relações se estabelecem.
Diante dessa diversidade de possibilidades, temos duas matrizes básicas que se desdobram de inúmeras formas. A matriz do viver e a matriz do sobreviver.
Quando estamos na matriz do sobrevivente, nossos esforços são para a manutenção da nossa existência de uma forma limitada. Somos egoístas, não percebemos o mundo ao nosso redor e temos uma grande tendência a comportamentos vitimizadores (podemos falar disso mais para frente). Quando estamos na matriz do viver, ou do vivente, aprendemos a admirar a vida e tudo que nela está.
Há, nessa matriz uma permissão para a felicidade e o prazer, enquanto na primeira, a do sobrevivente, o foco é todo na manutenção da individualidade. Para ficar mais claro, a diferença entre aquele que, no dia a dia, vive e aquele que sobrevive é a mesma diferença entre o passarinho e o galho.
O passarinho pode voar, sentir o vento em suas asas, o calor do sol, compor belas canções, trabalhar para a progressão de sua espécie. Já o galho, fica ali, estático, dependente do resto da árvore e se necessário para a sua sobrevivência será capaz de direcionar todos os recursos da árvore para si. Se há vento, o galho move, se há sol e água o galho se alimenta.
E não confunda, ser um sobrevivente de situações difíceis com alguém que está na matriz do sobrevivente. Quem sobrevive a catástrofes, doenças, normalmente se dá conta de que precisa viver na totalidade. De que a brevidade do sopro da vida nos pede um rasante sobre os mais belos jardins e aventuras em outras paisagens.