Assim como há muitas formas lá fora, dentro de nós também. E não precisa se preocupar, não estamos falando de transtornos de personalidade. Estamos falando de todos os fractais de alma que nos compõe, de todos os arquétipos que nos tornam únicos.
A beleza do conviver está nas semelhanças e diferenças com o outro. Está no se surpreender. No permitir ser surpreendido. E isso precisamos aprender a fazer com nós mesmos. Dar acordo acolhimento ao nosso eu verdadeiro que é multifacetado.
Essas múltiplas faces de cada um de nós irão se mostrar em momentos distintos. Elas possuem gatilhos diferentes do externo para se fazer presentes. Cada grupo, cada pessoa, cada situação irá extrair de nós um eu presente. E esse eu presente é sempre diferente.
Quando passamos a acolher o presente, nos damos liberdade e nos libertamos do peso da culpa, da ansiedade, e de todos os demônios que nos afetam. Saber viver o presente é saber lidar com cada faceta que a alma escolheu para aquele momento. Saber viver o hoje, um dia de cada vez.
Se quiser experimentar esse acolhimento se pergunte: "quem sou eu quando...?", preenchendo os três pontos com as pessoas de sua convivência, com as ações é histórias do cotidiano acontecem. E aceite as respostas, abrace-as, viva. E se alguma delas te desagradar, abrace e diga a si mesmo " Na próxima tentaremos fazer diferente, e se não conseguirmos, tudo bem, estamos tentando e crescendo, em algum momento chegaremos lá". Se dê tempo para crescer, o fermento que cresce o pão precisa de tempo e calor, você precisa de tempo e amor.