A cada dia em que você consegue acordar e ser feliz, você consegue ver os aspectos positivos da divindade. Nos dias em que o tempo nubla e nada parece dar certo, você vê os aspectos negativos da divindade.
E foi dessa forma que ao longo da existência da humanidade, fomos descrevendo o divino. Foi também a partir da construção de correlações entre estes aspectos e os comportamentos da humanidade em determinados modelos que construíram as frações da divindade ou os deuses.
Se olharmos para o passado ou para culturas politeístas, vamos encontrar as divindades, os deuses, em figuras arquetípicas que terão proximidade com modelos comportamentais humanos. Isso acontece para os deuses gregos, para os orixás africanos, deuses egípcios e por aí vai.
Dessa forma, precisamos aprender que a melhor forma de observar a divindade, é o observar a nós mesmos e as nossas relações. E fazendo escolhas dos nossos aspectos positivos (evolutivos) e negativos (desconstrutivos). Ou seja, se você quiser ver Deus, veja a sua criação.
Quando nos damos conta disso, passamos a entender que também somos deuses em construção. Talvez, seja por isso que a maior parte das canalizações que falam sobre o objetivo do nosso planeta o trazem como uma escola de mestres, uma escola de evolução. Aprendemos a lidar com nossas emoções, com nossa racionalidade, com nosso corpo, e com a relação com os outros como se fosse algo mundano. Quando na verdade precisamos compreender que somos divinos, e que basta querermos somos capazes de divinizar nosso dia a dia ou de humanizar os deuses no nosso cotidiano.